Árvore genealógica de José Bonifácio Burlamaqui Moura


avós
paternos
- + -
PAI
Constantino Luís de Souza Moura
avós
maternos
Tibério Cesar Burlamaqui + Raimunda Cesar de Mello
MÃE
Laura Cesar Burlamaqui
1840 - Oeiras (PI) (Brasil)
 †  depois 09-09-1902

IRMÃO(s)
José Bonifácio Burlamaqui Moura
1870

José Bonifácio Burlamaqui Moura
(Juquinha)
1870 - Teresina (PI) (Brasil)
 † 23-02-1905 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
(idade: 35 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Julia Borges de Queiroz

13-05-1880 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)
 †  03-02-1924 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil)

FILHO(s) de José Bonifácio Burlamaqui Moura e Julia Borges de Queiroz
Constantino Luís de Queiroz Moura Neto
23-09-1898 . † antes 05-1936 [idade: 38 anos]
Stella Burlamaqui de Moura
01-12-1899 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † depois 1932 [idade: 33 anos]
m- Marilia de Moura Costa
m- Marilda de Moura Costa
José Luiz Burlamaqui de Queiroz Moura
antes 16-05-1904 . † depois 1936 [idade: 32 anos]
Amélia Burlamaqui de Moura
11-08-1896 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † 01-02-1911 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 15 anos]
Mario de Queiroz Burlamaqui Moura
12-06-1902 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) . † ca 12-05-1936 - Rio de Janeiro (RJ) (Brasil) [idade: 34 anos]

   NOTAS


Livro: Queiroz, Borges da Costa, Machado & Palhares - Genealogia e Histórias

Ascendência

- sua mãe, Laura Cesar Burlamaqui (*1840 Oeiras, PI), era irmã de Lavínia César Burlamaqui (*14 abr 1834 Oeiras, PIU) cc. Cândido Gil Castello Branco (*2 jan 1820 Livramento, PI † 4 abr 1887 Teresina, PI), estes bisavós de Gilda Castello Branco (*6 abr 1898 Cataguazes, MG † 1 dez 1991 Rio de Janeiro, RJ) , que se casou com Fabio Carneiro de Mendonça (*6 jun 1896 Cataguazes, MG † 6 mar 1982 Rio de Janeiro, RJ, irmão de Marcos Carneiro de Mendonça (*25 dez 1894 Cataguazes, MG † 19 out 1988 Rio de Janeiro, RJ) que casou-se com Anna Amélia de Queiroz, filha de J.J. Queiroz Jr., cunhado de José Bonifácio Burlamaqui Moura (*1870).

- nm. Tibério César Burlamaqui (*1810  † 24 set 1863, ambos em Oeiras, PI) cc Raimunda Cesar de Mello (*1819 † 23 nov 1860, ambos em Oeiras, PI).

- bmp. Carlos César Burlamaqui (*1775 Lisboa, Portugal † 23 maio 1844 Rio de Janeiro, RJ cc Maria Benedicta Castello Branco (*Oeiras, PI).

 

- Em 19 mar 1885 [Gazeta Notícias] Resultados dos exames preparatórios: aprovado em francês.

- Em 29 dez 1887 [Diário de Notícias] Resultado dos exames finais do Imperial Colégio de D. Pedro II - externato, História Geral, aprovado plenamente.

- Em 11 dez 1888 [Cidade do Rio de Janeiro] Resultado dos exames 7 ano: italiano - aprovado com distinção; grego e história do Brasil - aprovado plenamente.

- Em 30 dez 1888 [Diário de Notícias] No Externato do Imperial Colégio Pedro II, solenidade da colação de grau dos bacharéis em Letras, na presença de Suas Majestades Imperiais e o príncipe D. Pedro, entre outros, José Bonifácio Burlamaqui Moura, natural do Piauí, 18 anos.

- Em 10 jan 1889 [Gazeta de Notícias] Ginásio Fluminense, na rua dos  Inválidos, 26, parte do corpo docente do curso primário.

- Em 1891 / 1892 [Almanak Laemmert] Amanuense da Diretoria Geral de Estatística do Ministério do Interior, e em seguida segundo oficial, cargo que ainda ocupava em 1893.

- Em 07 dez 1891 [O Tempo] Aprovado na segunda série jurídica da faculdade livre de direito.

- Em 1895 [Anuário do Ensino] Até ago 1896: interinamente ensinando história universal no Ginásio Nacional (internato), no campo de São Cristóvão, 25.

- Em 22 fev 1898 [O País] Aparece como mesários da 4a. seção, na eleição presidencial em 1 março 1898.

- Em  29 ago 1899 [Cidade do Rio] O Sr. Burlamaqui de Moura veio hoje pelo Jornal do Comércio explicar os motivos do seu pedido de exoneração, coisa aliás sabida e por demais conhecida do público.  Diz o ex-delegado que pediu exoneração porque não foi transferido para uma circunscrição urbana, como lhe fora prometido pelo Dr. chefe de polícia.  Parece incrível que o Sr. Burlamaqui, depois de frequentar 5 anos uma faculdade, não disponha ainda de argúcia necessária para compreender que ele foi nomeado para a 8a suburbana, unicamente por condescendência do Dr. Chefe de Polícia, que não o quis deixar chorando a um canto, esquecido de todos e depois o Sr. Burlamaqui deve compreender que o lugar de delegado é de confiança do chefe de polícia, o que portanto não pode ser dado a um ilustre desconhecido que apareça na primeira ocasião.  Se eu fosse chefe de polícia e recebesse um pedido de demissão como esse do Sr. Burlamaqui, imediatamente deferia o pedido e satisfeitíssimo repetiria a frase vulgar: há mais tempo. Qual o chefe de polícia que não se encheria de satisfação ao ver desaparecer de suas vistas um delegado que numa reunião de autoridades pede dois soldados, papel, penas e que mais tarde submete os seus inspetores a concurso?  Na sua explicação de motivos, diz o Sr. José Bonifácio Burlamaqui de Moura que todos  conhecem o critério do atual chefe de polícia.  Só acho demasiado nesse pedacinho o grifo na palavra - critério, porque realmente o Sr. Dr. Brasil Silvado por diversas vezes tem dado sobejas provas de autoridade criteriosa, uma delas foi não transferir o Sr. Burlamaqui para circunscrição urbana e outra aliás bem frisante, foi o ter aceito o seu pedido de exoneração.  Pois um chefe de polícia que vela desta forma o interesse dos seus jurisdicionados, merece ser chamado de criterioso, em grifo? Continuando, diz o Sr. Burlamaqui, referindo-se ao Dr. Chefe de Polícia cujas circulares e discursos desopilantes muito tem divertido o publico desta capital. é o caso de dizer-se que o Sr. Burlamaqui quer dar ao Dr. Chefe de Polícia o barrete que toda a imprensa colocou na sua cabeça de inocente menino.  Quando o Dr. Chefe de Polícia fez a primeira reunião, toda a imprensa elogiou-o e aplaudiu as suas palavras de autoridade correta e esforçada, ao passo que o discursinho do Sr. Burlamaqui foi recebido no meio das mais estrondosas gargalhadas.  Não houve um cronista que não se ocupasse com o interessante nenê.  O Sr. Burlamaqui que cresça e apareça, porque talvez seja mais feliz da segunda investida. (Vicalz)

- Em 24 jan 1901 [Jornal do Brasil] Pede reintegração na posição de 2 oficial da Diretoria Geral de Estatística.

- Em carta de 9 mar 1903 [Anna Machado para sua filha Laura] Não imaginas como o Burlamaqui está mal, ele foi para fora com um enfermeiro, ele faz pena pode ser que ele volte, porém eu não tenho esperança, enfim a Deus nada é impossível, as crianças estão sempre doentes com febre a Stelinha agora está com o corpo todo e rosto, lastrado de feridas diz o Theodoro Gomes que é uma eczema dartrosa, ela faz pena vê-la coitadinha, o Baby também está com febre e muito atacado do peito, parece que aquela casa está empestada.

- Em carta de 18 mar 1903 [Anna Machado para sua filha Laura] Vejo o que me dizes na tua carta, que o Burlamaqui tenciona ir passar aí uns dias, previno-te que é preciso teres muito cuidado com as crianças, que não estejam perto dele, e não bebam água no mesmo copo, pois o estado dele é muito grave segundo a opinião dos médicos aqui, é uma grande maçada para vocês.

- Em 02 abr 1903 [Jornal do Brasil] Foram concedidos 90 dias, em prorrogação, para tratamento de saúde, do 2 oficial da Diretoria Geral de Estatística.

- Em 12 ago 1903 [Gazeta de Notícias] O presidente da república solicita ao Congresso o crédito extraordinário de 4:190$554 para pagamento de vencimentos do bacharel José Bonifácio Burlamaqui Moura, desde 24 nov do ano próximo passado, em que assumiu o exercício do cargo de 2 oficial da Diretoria Geral de Estatística, no qual foi readmitido por decreto de 12 do mesmo mês, até 31 de dezembro do corrente ano.

- Em carta de 22 mar 1905 [Laura para JJQJr] Amanhã é a missa de mês do Burlamaqui; sei que estando aqui deveria ir, mas não vou por causa do tempo e da minha garganta que não anda lá muito boa.

- Em carta de 28 jun 1906 [Laura] José Bonifácio deve ser o Juquinha.

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