Árvore genealógica de Othon do Rego Maranhão


avós
paternos
José do Rêgo Trigueiro Junior + Flora Francelina do Rêgo Maranhão
PAI
João do Rêgo Maranhão
01-09-1859 - Quixeramobim (CE) (Brasil)
 †  08-12-1940 - Carolina (MA) (Brasil)
avós
maternos
Raimundo Nonato de Albuquerque Maranhão + Ana Joaquina da Fonseca
MÃE
Cândida Cavalcante de Albuquerque Maranhão (Vovó Candinha)
28-11-1866 - Iracema (CE) (Brasil)
 †  19-10-1945 - Carolina (MA) (Brasil)

IRMÃO(s)
Othon do Rego Maranhão
1887

Othon do Rego Maranhão
26-07-1887 - Carolina (MA) (Brasil)
 † 08-1992 - Carolina (MA) (Brasil)
(idade: 105 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Luzia Aires de Carvalho

1908 - Carolina (MA) (Brasil)


   NOTAS


Livro: Os descendentes de José do Rêgo Trigueiro e Flora Francelina do Rêgo Maranhão - Genealogia e Histórias

- Em out 2000 [Revista Século XX - Gente que fez Carolina] Othon Maranhão – Comerciante, Administrador Público e Professor (1887 – 1992) Othon Maranhão, homem culto, inteligente e dinâmico, nasceu em Carolina no dia 26 de julho de 1887. Como disse ele próprio numa determinada oportunidade: nasci ainda num Brasil Imperial. Era filho de João do Rego Maranhão e Cândida Cavalcanti Maranhão, ambos cearenses de Quixeramobim.
Os seus estudos iniciais foram feitos em Carolina. Primeiramente com Otávio Burjak e a seguir com Odolfo Medeiros e Aníbal Mascarenhas. Através de muita leitura adquiriu excelente cultura.
Casou-se em 1932 com Luzia Aires de Carvalho, filha de Odolfo Medeiros e de Adah Carvalho de maneira sui generis, sem namoro ou noivado. Exerceu várias funções públicas como a de prefeito por 3 vezes, sendo a primeira em 1922 quando no dia 6 de setembro, como Intendente (prefeito) de Carolina, recebeu de uma comissão chefiada por José Queiroz o monumento comemorativo do Primeiro Centenário da Independência inaugurado no dia seguinte, 7 de setembro. No segundo mandato em 1935, construiu o aeroporto do Ticoncá. No terceiro mandato em 1945 acumulou os cargos de delegado e coletor estadual, época em que construiu o Posto de Puericultura.
Em 1945 foi um dos criadores da Fundação Cultural do Tocantins cujo primeiro presidente foi José Queiroz. A essa fundação o recém-criado Ginásio do Sertão Maranhense ficou subordinado. Em 1949 juntamente com sua esposa Luzia Ayres, abriu um curso de admissão ao ginásio com internato na sua residência para 30 alunos. Ingressou na OAB como advogado provisionado em 1951, passando aí a advogar em Carolina. Na qualidade de primeiro suplente assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Carolina em 1952. Juntamente com Luzia Ayres, Rodolfo Manoel Ayres [Manduca] e outros fundou em 1935 a Seara Antônio de Pádua da religião espírita kardecista. Outras atividades exercidas foram as de comerciante (1924 com loja de tecidos e armarinhos) e professor.
Publicou seu primeiro livro em 1978, o documentário Setentrião Goiano. Em 26 de julho de 1987, com a cidade repleta de carolinenses em visita de férias, seu centenário foi comemorado com uma belíssima festa, quando bem de saúde até discursou. Faleceu com 105 anos em 1992.
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